Chá de cavalinha emagrece?

Em Dieta da linhaça por André M. Coelho

Cavalinha (Equisetum arvense) é uma erva da família de plantas Equisetaceae, que tem sido usada desde os tempos gregos e romanos antigos. Era tradicionalmente usada como erva medicinal para tratar osteoporose, tuberculose e problemas renais; também era usado como diurético (para alívio da retenção de líquidos) e para parar sangramentos e curar feridas. No entanto, existem muito poucos estudos de pesquisa confiáveis ​​disponíveis para solidificar as alegações de que a cavalinha é segura ou eficaz para uso como erva medicinal.

O que é a cavalinha?

Esta planta perene, às vezes considerada uma erva daninha, se espalha rapidamente e pode invadir rapidamente um jardim ou outros hábitos úmidos. A planta de rabo de cavalo semelhante a uma samambaia, com caules pontiagudos ocos e folhas escamosas, cresce até aproximadamente 30 centímetros de altura. Apenas a parte verde da planta, semelhante a uma samambaia, é usada para fins medicinais; a raiz não é usada.

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Quais os benefícios da cavalinha para a saúde?

Embora não haja dados de pesquisas clínicas suficientes para apoiar as alegações dos elogiados benefícios à saúde do rabo de cavalo, a planta tem sido usada para tratar muitas doenças, incluindo:

Osteoartrite

Pedras nos rins ou bexiga

Infecções do trato urinário

Incontinência (incapacidade de controlar a bexiga)

Gota

Sangramento

Perda de peso

Queimadura por frio

Feridas

Períodos menstruais intensos

Chá de cavalinha e benefícios

O chá de cavalinha pode trazer diversos benefícios para sua saúde se consumido da forma correta. (Foto: The Right Tea)

Chá de cavalinha emagrece e tem mais outros benefícios

Acredita-se que os produtos químicos da cavalinha tenham propriedades anti-inflamatórias (reduzindo a inflamação) e antioxidantes (produtos químicos que ajudam a estimular o sistema imunológico). A cavalinha contém sílica e silício, minerais que atuam juntos para fortalecer o cabelo e as unhas, além de promover a saúde do tecido ósseo. O selênio também é encontrado no rabo de cavalo; este é um mineral conhecido por ajudar o cabelo a crescer. Além disso tudo, a cavalinha ainda pode ajudar a nutrir seu organismo, facilitando a digestão e ajudando na sensação de saciedade.

Possíveis efeitos colaterais do chá de cavalinha

A cavalinha é uma erva relativamente segura para consumo. Ela pode ser perigosa quando tomada a longo prazo por causa de uma enzima contida na erva, chamada tiaminase. Essa enzima decompõe a tiamina (vitamina B1), tornando-a inútil. Uma abundância de pode resultar em deficiência de tiamina.

Embora existam alguns produtos comerciais de cavalinha que são rotulados como livres de tiaminase, é importante ter em mente que os suplementos de ervas não são regulamentados pelo FDA e a rotulagem pode ser enganosa. Além disso, não há evidências de pesquisas médicas confiáveis ​​o suficiente para saber se os produtos sem tiaminase são seguros.

Contra-indicações do chá de cavalinha

As contra-indicações são situações (incluindo tratamentos, outros medicamentos ou doenças) em que um medicamento específico ou suplemento de ervas não deve ser usado. A cavalinha é contra-indicada para quem tem estas condições:

Transtornos por uso de álcool – devido à incidência de deficiência de tiamina devido ao consumo excessivo de álcool

Gravidez ou amamentação – não há evidências de pesquisas clínicas suficientes para provar a segurança do uso de cavalinha durante a gravidez ou amamentação.

Diabetes – acredita-se que o rabo de cavalo reduza o açúcar no sangue e pode resultar em níveis perigosamente baixos de açúcar no sangue em diabéticos

Deficiência de tiamina – a cauda de cavalo quebra a tiamina pela metade, tornando-a ineficaz no corpo, o que pode levar à deficiência de tiamina

Hipocalemia (baixo nível de potássio) – o efeito diurético da cavalinha (liberação de fluidos) pode remover muito potássio do corpo enquanto liberta fluidos, levando ao agravamento dos baixos níveis de potássio

Interações medicamentosas da cavalinha

A cavalinha não deve ser tomada com:

Lítio: O efeito diurético da cavalinha pode interferir com a taxa na qual o lítio é excretado do corpo, o que pode resultar em uma mudança nos níveis de lítio (podendo causar efeitos colaterais graves).

Drogas diabéticas, porque foi descoberto que a cavalinha reduz o açúcar no sangue. Tomar o suplemento de ervas com insulina ou outros medicamentos para diabetes pode resultar em níveis perigosamente baixos de açúcar no sangue.

Diuréticos (pílulas de água), particularmente aqueles que diminuem o potássio. Um pequeno estudo duplo-cego randomizado descobriu que a cavalinha foi tão eficaz quanto aos seus efeitos diuréticos.

Adesivos de nicotina ou goma de mascar de nicotina: Cavalinha também contém nicotina, portanto, não deve ser tomada ao mascar chiclete ou ao usar adesivos de reposição de nicotina.

Lanoxina (digoxina): pessoas com irregularidades cardíacas (arritmias), assim como pessoas que tomam digoxina, não devem tomar cavalinha, devido à capacidade da erva de reduzir os níveis de potássio (o que pode afetar a regularidade dos batimentos cardíacos e piorar as arritmias cardíacas).

Antes de tomar qualquer tipo de suplemento de ervas, você deve primeiro consultar um profissional de saúde, especialmente se você toma medicamentos prescritos. Medicamentos sem receita, suplementos naturais e vitaminas também podem interagir com suplementos de ervas, como cavalinha. Sempre tenha cuidado e siga as recomendações dos profissionais de saúde sobre o uso de cavalinha e todas as outras ervas medicinais.

Seleção, preparação e armazenamento da cavalinha

Preparações medicinais feitas com cavalinha de Equisetum são geralmente consideradas seguras, no entanto, outra espécie de cavalinha, chamada Equisetum palustre, foi considerada venenosa para cavalos.

A cavalinha está disponível como uma erva seca para uso em chá e outras misturas, bem como na forma líquida. Cápsulas e tinturas também estão disponíveis.

Assim como com todos os outros suplementos de ervas e medicamentos, a dose de cavalinha depende de muitos fatores, incluindo a idade da pessoa, estado de saúde e muito mais. Esses fatores não foram estudados o suficiente para chegar a uma dose segura e eficaz ao tomar cavalinha. Certifique-se de seguir as instruções do naturopata, farmacêutico, médico ou outro profissional de saúde e sempre leia e siga o folheto informativo / rótulo em relação à dosagem.

Apesar dos relatos de toxicidade em torno do rabo de cavalo, alguns especialistas em ervas ainda recomendam seu uso.

A dose média de cavalinha depende da condição que está sendo tratada, as doses médias podem incluir:

Unhas quebradiças: im tipo específico de formulação tópica (incluindo cavalinha e outros elementos químicos) aplicada todas as noites por 29 dias (ou em dias alternados por 14 dias) em ensaios clínicos.

Diurético: um extrato seco de cavalinha contendo 0,026% de flavonoides totais foi administrado na dose de 300 mg, por via oral, três vezes ao dia.
Cicatrização de feridas: uma pomada de rabo de cavalo 3% foi aplicada no local da episiotomia em mães no pós-parto a cada 12 horas por 10 dias.
As dosagens de cavalinha:

Uma cápsula: a dose padrão tem 10 a 15% de sílica

Uma infusão de ervas: 2 a 3 colheres de chá de cavalinha seca, três vezes por dia

A tintura: a proporção deve ser de 1 para 5 (a dosagem deve ser determinada por um profissional de saúde)

Uma compressa (para feridas ou tratamento de pele): 10 gramas de erva por 1 litro de água por dia

Todas as preparações devem ser mantidas em um recipiente escuro selado e protegido da exposição à luz.

A cavalinha é uma erva que pode ter algumas propriedades medicinais benéficas, mas deve ser usada com cautela. Não existem apenas preocupações sobre a segurança e eficácia da cavalinha, tomar a erva pela boca pode esgotar o nível de tiamina do corpo (B1). Aqueles que tomam cavalinha diariamente devem tomar um complexo B de qualidade ou um multivitamínico diariamente. Tal como acontece com todos os outros suplementos de ervas, só use cavalinha sob a supervisão de seu médico.

Dúvidas? Deixem nos comentários suas perguntas e iremos responder!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

Desde que era obeso na adolescência, André teve que se preocupar com uma dieta saudável. Mesmo assim, aos 30 anos, teve um AVC que exigiu ainda mais mudanças na dieta. Encontrou na linhaça uma ótima fonte de nutrientes. Assim, passou a pesquisar alimentos e escrever sobre como usar a linhaça para melhorar a saúde.

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